Os tripulantes de voo ou, como coloquialmente os chamamos de aeromoças, exercem uma profissão que sem dúvida está repleta de mitos e lendas. Vamos desfazer alguns desses mitos para descobrir um pouco mais sobre o dia-a-dia dessas pessoas que tornam a vida um pouco mais agradável quando temos que embarcar em um avião.
Mito 1. Para ser tripulante não precisa de treinamento, basta ser bonito
Nada está mais longe da realidade. Para trabalhar como tripulante de voo é necessário fazer o curso de assistente de bordo. Embora os requisitos físicos variem de empresa para empresa, você não precisa ser modelo, basta ter altura e peso que lhe permitam realizar o trabalho com segurança no espaço confinado de um estande.
Mito 2. As tripulações de voo são exclusivamente para servir bebidas e controlar a segurança.
Bem, não é bem assim. É verdade que estes são alguns dos trabalhos que fazem, mas não são os únicos. Um tripulante de cabine também conhece primeiros socorros e tem treinamento extensivo para poder reagir corretamente em emergências.
Mito 3. As tripulações de voo vivem a vida de estrelas de cinema.
Esse mito vem da visão que temos de que os comissários de bordo passam os dias viajando de cidade em cidade. Mas, na maioria dos casos, passam algumas horas em cada local e só ocasionalmente têm tempo para conhecer os destinos onde aportam. Embora tenham mais oportunidades de conhecer o mundo do que a maioria, a verdade é que, mesmo que tenham uma noite em Nova Iorque, por exemplo, terão de embarcar no navio no dia seguinte, pelo que terão de dormir e vão não poder se dedicar à festa a noite toda. Afinal, é trabalho.
Verdade absoluta: a tripulação de cabine é obrigada a saber nadar.
Isso certamente o surpreende, pois a maioria das pessoas desconhece esse requisito. Certamente, é porque ninguém quer pensar na situação que pode surgir para que seja necessário exibir esse tipo de conhecimento. Mas, de qualquer forma, é sempre bom saber que, se ocorrer um pouso no mar, alguém pode nos resgatar e nos ajudar a chegar à terra.